quarta-feira, 30 de abril de 2008

Haja PSD!

Numa crónica, irónica como é bom de ler, em que se limita a dizer mal do PSD, Baptista-Bastos apenas ousa redigir o nome "Jardim" uma única vez. Todos os restantes pré-candidatos são arrasados. Por exclusão de partes, obviamente, Alberto João é o meu candidato.

Todos juntos pelo Alberto

Alberto João não tem medo, Alberto João é o expoente máximo do que há na social-democracia portuguesa, Alberto João já provou e demonstrou à saciedade que não se assusta nem se deixa assustar, Alberto João bate o pé sonoramente ao Poder instalado em Lisboa, em suma, Alberto João é o homem indicado para pôr ordem o partido (o PSD nacional, porque na Madeira, como todos sabemos, as coisas correm lindamente hás três décadas).


O partido está uma coisa estranha, tipo saco de gatos, e o Alberto João precisa da ajuda de todos, sociais-democratas ou não, para repor as coisas no seu devido sítio. Alberto João é o único nome credível entre aqueles que, cheirando-lhes a poder, logo se apresentaram à chamada para fazer frente a esse outro grande, enormíssimo, problema da sociedade portuguesa: José Sócrates.


Aproveito a liberdade de expressão que ainda me resta para confessar publicamente a minha admiração pelo Alberto. Só tenho pena de não poder votar nele, pois não sou do partido. Mas ninguém me impedirá de fazer campanha pelo Alberto, ninguém me impedirá de contribuir para a vaga de fundo de que ele necessita para chegar onde já devia estar! Nem a ti, caro leitor, por isso aqui fica o desafio: e se déssemos todos o braço em defesa da candidatura do Alberto João?


Viva o Alberto! Viva Portugal!!!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Parabéns, dr. Luís Pisco!


Jornais amarelos

No espaço de pouco mais de meia dúzia de horas encontrei no "Diário de Notícias" algo de não gostei nem um bocadinho e outra coisa de que gostei imenso.

Na edição de domingo, uma crónica (de que, infelizmente, não consigo colocar aqui a respectiva ligação) do Jorge Fiel, personagem cá do burgo tripeiro, justamente muito admirada, que, agora, investido nas funções de redactor principal do dito jornal, deu em defender a liberalização dos despedimentos como a fabulástica poção para a resolução dos problemas laborais em Portugal, porque, como o próprio explica, quem, neste momento, é contra a revisão do Código do Trabalho é "amish", isto é, velho, passadista, bolorento e retrógrado. Pasmei, vindo de quem veio, e engoli em seco. Novos tempos, concerteza.

Um tempito depois, na edição de segunda-feira, dei de caras com uma crónica (a ligação está aqui) de outro redactor principal do mesmíssimo jornal, Ferreira Fernandes (cada vez mais menos admirado cá por mim, e se alguém tiver dúvidas poderei fazer um desenho...), explicando e trocando as voltas do bê-à-bá da triste polémica em torno da contratação da Fernanda Câncio para um programa da RTP2. Li, reli e aplaudo, sem rebuço. Outros tempos, concerteza.

O jornal em causa não é paradigma de coisa nenhuma, mas, apesar de tudo, ainda vai conseguindo equilibrar as sensibilidades, as diferenças e as divergências sobre as quais é possível e desejável, em teoria, construir um bom jornal. Pluralista, aberto e democrático.

O que não é válido para todos, como é sabido. Porque, para ser sincero, andam por aí uns jornais mais amarelados pelo seu todo, ou será que aindamais ninguém percebeu o jogo?