sábado, 31 de janeiro de 2009

Cocaine

Arthur



Há 30 anos que nada sei de Rick, the magician, mas neste entretanto em que a História tanto avançou nada por aqui mudou. Ou será este registo apenas e só saudade de um tempo que passou e não torna?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Presidente Obama


Nunca, diz a História, foi tão elevada e global a expectativa a propósito da eleição e, agora, da posse de um presidente dos EUA. A esperança em dias melhores atingiu níveis inéditos. Será ele capaz?

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Vampiros



No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada
Vem em bandos
Com pés veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

A toda a parte
Chegam os vampiros
Poisam nos prédios
Poisam nas calçadas
Trazem no ventre
Despojos antigos
Mas nada os prende
Às vidas acabadas
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

No chão do medo
Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos
Na noite abafada
Jazem nos fossos
Vítimas dum credo
E não se esgota
O sangue da manada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

São os mordomos
Do universo todo
Senhores à força
Mandadores sem lei
Enchem as tulhas
Bebem vinho novo
Dançam a ronda
No pinhal do rei
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Pigs



Não confundir, por favor, com leitões... in the space! :-)

Yes, we can.

As imagens e o vómito



Esta breve selecção de imagens que recolhi em Gaza têm, infelizmente, o dom da profecia. Ouvir John Ging, o director da UNRWA, explicar porque teve que suspender a ajuda humanitária na semana passada e saber que Israel voltou a atacar violentamente as instalações da ONU, dá vómitos, quando se sabe que são a única organização a que podem recorrer os que perderam as suas casas.

O vídeo mostra ainda a explosão de uma bomba a cerca de 1 quilómetro do lugar onde nos encontrávamos - um centro de distribuição de alimentos. O som praticamente não se ouve, porque a Handycamera que usei, para proteger a captação de proximidade, filtra o som exterior quando este é muito forte. John Ging prestava o seu depoimento à porta do centro de distribuição de alimentos. Do outro lado da rua, estava um bairro, inteiramente arrasado na primeira noite de bombardeamentos.

As imagens seguintes foram recolhidas no centro de refugiados de Arafat. O ataque de hoje atingiu precisamente um lugar como o que visitei e que dava guarida a 1600 palestinianos. Outro vómito.

Israel prepara-se agora para continuar a guerra por detrás de uma trégua unilateral que mantém o exército no território. Não têm perdão e é bom que o mundo aprenda depressa. O Estado de Israel chegou ao ponto em que tem de ser salvo de si próprio e dos criminosos que o dirigem.


Devidamente copiado daqui.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Uma data que viverá na infâmia

Franklin Roosevelt recebeu as notícias sobre o ataque à base militar norte-americana em Pearl Harbor, reuniu com os seus assessores e, depois, escreveu o texto do pedido de declaração de guerra ao Japão que haveria de propor ao Congresso.

No dia seguinte, 8 de Dezembro de 1941, o presidente dos EUA dirigiu-se ao Congresso com um dos seus discursos mais famosos:

“Sr. vice-presidente, e sr. presidente, e membros do Senado, da Câmara dos Representantes:
Ontem, 7 de Dezembro de 1941, uma data que viverá na infâmia, os Estados Unidos da América foram surpreendidos e deliberadamente atacados pelas forças navais e aéreas do Império do Japão.
Os Estados Unidos estavam em paz com essa nação e, a pedido do Japão, estava-se ainda em conversações com o seu Governo e o seu imperador, procurando manter a paz no Pacífico. Efectivamente, uma hora depois dos esquadrões aéreos japoneses começarem a bombardear Oahu, o embaixador japonês nos Estados Unidos e o seu colega entregaram ao secretário de Estado uma resposta formal à recente mensagem norte-americana. Esta resposta referia que parecia inútil continuar com as negociações diplomáticas existentes, mas não continha a possibilidade de um golpe de guerra ou de um ataque armado.
É de registar que, dada a distância do Havai ao Japão, parece óbvio o ataque ter sido deliberadamente planeado desde há muitos dias ou mesmo semanas atrás. Durante o ataque, o governo japonês procurou deliberadamente enganar os Estados Unidos com afirmações falsas e expressões de esperança na continuação da paz.
O ataque de ontem às ilhas do Havai causou sérios danos às forças navais e militares norte-americanas. Perderam-se muitas vidas norte-americanas. Adicionalmente, foi relatado que alguns navios norte-americanos foram torpedeados em alto-mar, entre São Francisco e Honolulu.
Ontem o governo japonês também lançou um ataque contra a Malásia. Esta noite, forças japonesas atacaram Hong Kong. Esta noite, forças japonesas atacaram Guam. Esta noite, forças japonesas atacaram as ilhas das Filipinas. Esta noite, forças japonesas atacaram a ilha de Midway.
Portanto, o Japão iniciou uma ofensiva surpresa estendendo-se a toda a área do Pacífico. Os factos de ontem falam por si. O povo dos Estados Unidos já formaram as suas opiniões e compreendem bem as implicações para a própria vida e segurança da nação.
Como comandante-em-chefe do Exército e Marinha, ordenei que sejam tomadas todas as medidas para a nossa defesa. Iremos sempre recordar o carácter do ataque perpetrado contra nós. Não importa o quanto irá demorar para superar esta invasão premeditada, o povo norte-americano no seu justo poder vencerá até à vitória absoluta.
Acredito que interpreto a vontade do Congresso e do povo, quando asseguro que não só nos iremos defender até ao impossível mas iremos assegurar que esta forma de traição nunca mais nos volte a ameaçar. As hostilidades existem. Não existem dúvidas no facto do nosso povo, o nosso território, e os nossos interesses estarem em grande perigo.
Com confiança nas nossas forças armadas – com a grande determinação do nosso povo – nós iremos alcançar o triunfo inevitável – por isso, Deus ajuda-nos.
Peço ao Congresso para declarar, devido ao não provocado ataque cobarde do Japão no domingo 7 de Dezembro, que existe um estado de guerra entre os Estados Unidos e o império do Japão”.

A declaração foi aprovada, praticamente por unanimidade, no Senado e na Câmara dos Representantes, e três dias depois, os aliados do Japão, Alemanha e Itália, declaram guerra aos Estados Unidos da América.

Do resto da História sabemos nós.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

"Acabem com eles"

O Prémio Nobel da Paz Shimon Peres tira a máscara.

"Eles", os do Hamas e os palestinianos, são todos "terroristas", por isso só há uma solução: "acabem com eles". E o "povo normal" que, diz ele, os israelitas querem ser, parece ser um desejo apenas ajustável ao "povo eleito".

O genocídio está em curso, ironicamente em nome da Paz e com o apoio tácito da comunidade internacional. Não aprendemos nada com os "guetos" nazis. Nem sequer os judeus.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

All that jazz

Uma emoção e um ritmo com 30 anos, tão distante e tão próximos. Um dos meus melhores dez filmes de sempre.

Conversa de elefantes...

Gustavo, já sei que não vais ter memória de elefante, e esquece lá o careca baixista, curte o resto...

Better than this?! I can't believe you!!! Just only, the A...

:-)

domingo, 4 de janeiro de 2009

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Helen Suzman (1917-2008)

Foi ao longo de 36 anos a mais célebre activista anti-apartheid branca, quando eram raros os brancos que criticavam o regime segregacionista da África do Sul. Nesse período, Helen Suzman foi também durante 13 anos, a única deputada na Assembleia a condenar abertamente o apartheid – como deputada do Partido Unido, mais tarde no Partido Progressista.

Menina estás à janela



Menina estás à janela
Com o teu cabelo à lua
Não me vou daqui embora
Sem levar uma prenda tua.

Sem levar uma prenda tua
Sem levar uma prenda dela
Com o teu cabelo à lua
Menina estás à janela.


Os olhos requerem olhos
E os corações, corações
E os meus requerem os teus
Em todas as ocasiões.

Menina estás à janela
Com o teu cabelo à lua
Não me vou daqui embora
Sem levar uma prenda tua.

Sem levar uma prenda tua
Sem levar uma prenda dela
Com o teu cabelo à lua
Menina estás à janela.


Menina estás à janela
Com o teu cabelo à lua
Não me vou daqui embora
Sem levar uma prenda tua.

Sem levar uma prenda tua
Sem levar uma prenda dela
Com o teu cabelo à lua
Menina estás à janela.


Menina estás à janela
Com o teu cabelo à lua
Não me vou daqui embora
Sem levar uma prenda tua.

Sem levar uma prenda tua
Sem levar uma prenda dela...