sexta-feira, 19 de junho de 2009

sexta-feira, 29 de maio de 2009

João Piedade (19??-2009)

Foi ontem à terra um pedaço de mim, um homem que me viu nascer e crescer até à adolescência em paz, conforto e muito afecto. Em 30 anos continuei a crescer e a voar longe, e fui sabendo do declínio e das maleitas próprias da idade e da maldade sem fim que João Piedade não merecia. Morreu num hospital de Lisboa de uma daquelas infecções colaterais que não perdoam. Mas a doença não o venceu! Morreu sem fama, longe da glória, injustamente atirado para um canto sem sombra da história de Angola.

Foi ontem à terra um pedaço de mim.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Por uma vez na vida, sejam homenzinhos


Oliveira Costa deixou, na Comissão de Inquérito da Assembleia da República, matéria suficiente para que Dias Loureiro e Vítor Constâncio sejam, por uma vez na vida, homenzinhos, i.e., se demitam!

Em oito longuíssimas horas, o ex-presidente do Banco Português de Negócios expôs um vasto leque de acusações que merecem da Democracia a mais rigorosa das atenções. Além de todos os "não comento" que ficaram no ar - o que só reforça que o homem só falou do que quis e como quis, independentemente do quando quis que todos já sabíamos -, Oliveira Costa desmentiu claramente Dias Loureiro ("Quando Dias Loureiro regressou da conversa com o Banco de Portugal, transmitiu-me que acabara de falar com António Marta e que em síntese tinha lhe feito sentir que a supervisão estava constantemente em cima do BPN"), tentou salvar o Banco de Portugal de responsabilidades ("Se apreciarmos o que se passa lá fora, temos que concluir que algo falhou"), alargou acusações ("Paradoxalmente foi um grupo de 10 accionistas e particularmente 4, que conscientemente manipularam os factos e impediram a venda do grupo a estrangeiros"), sabia a quem erguia o dedo ("Em 30 de Agosto, que é o meu dia de anos, um grupo de accionistas criou uma armadilha. Depois contrataram um especialista que em vez de mostrar o risco, retirou a espoleta e transformou a armadilha em kamikaze" e, ainda, deixou matéria para o Ministério Público apreciar ("A minha assinatura é muito falsificada, é fácil de imitar, vou mandar já averiguar se é o caso", sobre a venda da Biometrics por um dólar), etc., etc., etc..

Foram oito longuíssimas horas de uma história que está longe do epílogo. Até lá, Dias Loureiro, conselheiro de Estado, e Vítor Constâncio, um dos governadores de bancos centrais mais bem pagos do Mundo, não têm grandes alternativas. Ainda assim e se não souberem ser homenzinhos, que Cavaco Silva e José Sócrates assumam a única possibilidade política que lhes resta: abrirem em par as portas da saída.

terça-feira, 26 de maio de 2009

FANTASBLOCO - Interrogatório a um precário

Filme para um tempo de Antena do Bloco de Esquerda das Europeias 2009, integrado na série Fantasbloco.
Com António Capelo António Simão António Castelo Pedro Carraca Sérgio Grilo Realização: Manuel Pureza Montagem: João Salaviza Fotografia: Vasco Viana Direcção de Arte: Nadia Henriques Figurinos e Assistência de Decoração: Maria Ribeiro Maquilhagem: Rita Álvares Pereira Assistência de Imagem: Inês Pestana Som: Carlos Conceição Produção: Bruno Cabral.

terça-feira, 12 de maio de 2009

domingo, 10 de maio de 2009

Histórias do "ranger" Froufe Andrade


"Não sabes como vais morrer" é o título de um novo título da autoria de Jaime Froufe Andrade, incluído na Colecção Memória Perecível, editado pela Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto.

Trata-se de um conjunto de oito histórias da guerra colonial que o autor viveu em primeira pessoa durante a sua comissão de serviço em Moçambique, como alferes miliciano de Operações Especiais ("rangers"), entre 1968 e 1970.

São outros tantos retratos da vida que centenas de milhar de jovens portugueses viveram, nos anos da guerra colonial, no meio do "mato", em Moçambique, Angola ou na Guiné-Bissau.

As histórias são escritas com dramatismo, em que cabem momentos de humor, perplexidade, angústia e ansiedade, mas também a profundidade psicológica, que faltam a muitos relatos de guerra.

As pelo menos duas gerações de portugueses que viveram a guerra em África reconhecer-se-ão facilmente nestas linhas escritas por Froufe Andrade.

Noutro capítulo, o autor narra o regresso atribulado de Moçambique a Portugal, a bordo do navio Vera Cruz, sobrelotado com três mil militares.

Quando navegava perto do Cabo da Boa Esperança (o mítico Cabo das Tormentas de Camões), na África do Sul, o enorme navio foi atingido, na sequência do efeito conjunto de duas ondas sísmicas e de uma tempestade, por gigantescas vagas, sofrendo graves avarias e tendo estado a ponto de soçobrar.

As circunstâncias desta viagem são narradas em primeira pessoa por Froufe Andrade e ainda por um conjunto de 12 depoimentos por ele próprio recolhidos junto de outros militares, oficiais, sargentos e praças, que consigo viajaram.

O autor entrevistou ainda o oficial-piloto que estava de turno na ponte de comando do navio e pesquisou ainda o diário de bordo do navio, no Arquivo Central da Marinha, onde recolheu elementos dos dois comandantes que seguiam a bordo, o comandante do navio e o comandante dos militares a bordo.

Jaime Froufe Andrade, nasceu em 1945, no Porto. É jornalista profissional, trabalhou durante muitos anos do Jornal de Notícias e integra actualmente os quadros da revista Notícias Magazine, distribuída semanalmente com o aquele jornal portuense e com o lisboeta Diário de Notícias.

Demasiado azul

Tudo indica que esta noite vai ser demasiado azul para o meu gosto...
Bah!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Leitura de fim de tarde

Confesso que não fiquei nada esclarecido. Vou esperar pelas imagens dos telejornais e, até lá, gargalhar com duas coisas: a baboquice parola da revisitação da Marinha Grande e a insustentável ditadura das agências de informação. Ou será que deverei, apenas, chorar a incapacidade/incompetência crítica instalada?

Nota: os negritos são da minha autoria...

Diário Digital: “Vital Moreira agredido por manifestantes da CGTP”.
Portugal Diário: “Vital Moreira agredido na manif da CGTP”.

JN: “Vital Moreira insultado e agredido na manifestação do 1º de Maio”.
DN: “Vital Moreira insultado e agredido em Lisboa”.
Correio da Manhã: “Vital Moreira agredido por manifestantes da CGTP”.
Público: “Ofensas pessoais e água atingiram delegação socialista no desfile do 1º de Maio”.

Expresso: “Vital Moreira agredido e insultado na manifestação da CGTP”.
Sol: “Vital Moreira agredido e insultado na manifestação da CGTP”.
Visão: “Vital Moreira agredido e insultado na manifestação”.

E tu? Também foste?

Colina de Cristal propriedade privada

A partir de hoje, e enquanto tiver lucidez suficiente para saber que a luta de classes se mantém tal e qual Karl Marx foi capaz de a descrever há um século, neste blogue não há comentários, moderados ou não. Afinal, a Colina de Cristal é propriedade privada!

Slow Knowing Smile

sábado, 4 de abril de 2009

Vou andar por aí

Depois da data que viverá na infâmia, a Colina não foi vencida. Sofreu danos sérios, ficou abalada, mas não foi vencida, nem nunca se rendirá.

À ameaça, à traição e ao perigo sujeitos sem qualquer despudor responderei com a confiança inabalável no triunfo. Noutro tempo, mais apropriado.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Ora aqui está um porco a andar de bicicleta...


... só para quem ainda não tenha visto nenhum!

Mensagem URGENTE

Desde o ínicio deste ano, a crise conta-se da seguinte forma quanto às suas consequências sociais:

* Faianças Bordalo Pinheiro: 150 trabalhadores
* Toyota Caetano Portugal: 360 trabalhadores
* Tyco Eletronics Portugal: 1600 trabalhadores
* PSA Peugeot-Citroen: 1400 trabalhadores
* AutoEuropa: 250 trabalhadores
* Impala: 500 trablhadores
* Mitsubishi: 350 trabalhadores
* Controlinveste: 122 trabalhadores
* Aerosoles: 1360 trabalhadores
* Marcopolo: 220 trabalhadores
* Jornal da Madeira: 20 trabalhadores
* Borgstena: 112 trablhadores
* Philips: 70 trabalhadores
* Faurecia: 250 trabalhadores
* Sonae Indústria: 42 trabalhadores
* Delphi: 585 trabalhadores
* Suberus: 300 trabalhadores
* Ecco: 177 trabalhadores
* Intipor: 140 trabalhadores
* Santogal: 1400 trabalhadores
* Euronadel: 182 trabalhadores
* Frutinatura: 30 trabalhadores
* Corticeira Amorim: 118 trabalhadores
* Edscha: 180 trabalhadores
* Tsuzuki: 100 trabalhadores
* CPM: 60 trabalhadores
* Fehst: 170 trabalhadores
* Carfer: não divulgado o número de trabalhadores
* Dinkin: 115 trabalhadores
* AP- Amoníaco: 152 trabalhadores
* Leoni: 700 trabalhadores
* Coindu: 200 trabalhadores
* Fleximpor: 73 trabalhadores
* Toyota Salvador Caetano: 350 trabalhadores
* Renault Cacia: 1100 trabalhadores
* Sodecia: 104 trabalhadores

Entretanto o Instituto do Emprego e Formação Profissional divulgou que, só em Janeiro deste ano, inscreveram-se nos centros de emprego 70.334 trabalhadores desempregados, o que represeenta um aumento de 27,3% em relação a igual mês de 2008 e um aumento de 44,7% relativamente a Dezembro!

Alguém faça, por favor, chegar estes números a quem de direito, a quem pode fazer alguma coisa de concreto.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Depois não digas que não avisei

Já está, encontrei-o!
Desculpem qualquer coisinha, mas vou ter muito que fazer neste fim-de-semana alargado.

Vudu

Está complicado, por aqui, regressar à normalidade. Ao fim da tarde de ontem, enquanto engolia uma cigarro à velocidade da luz, após três horas de traça, passou-me pela cabeça, sem que ainda agora perceba porquê, vasculhar a tralha caseira até encontrar um bonequinho ridículo deitado numa caixinha de madeira no qual, supostamente, poderei praticar… vudu! Não sou nada atreito a essas coisas, mas, no momento em que repego no assunto, a ideia agrada-me. Se não o encontrar num caixote qualquer, vou à FNAC buscar um.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Cocaine

Arthur



Há 30 anos que nada sei de Rick, the magician, mas neste entretanto em que a História tanto avançou nada por aqui mudou. Ou será este registo apenas e só saudade de um tempo que passou e não torna?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Presidente Obama


Nunca, diz a História, foi tão elevada e global a expectativa a propósito da eleição e, agora, da posse de um presidente dos EUA. A esperança em dias melhores atingiu níveis inéditos. Será ele capaz?

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Vampiros



No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada
Vem em bandos
Com pés veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

A toda a parte
Chegam os vampiros
Poisam nos prédios
Poisam nas calçadas
Trazem no ventre
Despojos antigos
Mas nada os prende
Às vidas acabadas
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

No chão do medo
Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos
Na noite abafada
Jazem nos fossos
Vítimas dum credo
E não se esgota
O sangue da manada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

São os mordomos
Do universo todo
Senhores à força
Mandadores sem lei
Enchem as tulhas
Bebem vinho novo
Dançam a ronda
No pinhal do rei
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Pigs



Não confundir, por favor, com leitões... in the space! :-)

Yes, we can.

As imagens e o vómito



Esta breve selecção de imagens que recolhi em Gaza têm, infelizmente, o dom da profecia. Ouvir John Ging, o director da UNRWA, explicar porque teve que suspender a ajuda humanitária na semana passada e saber que Israel voltou a atacar violentamente as instalações da ONU, dá vómitos, quando se sabe que são a única organização a que podem recorrer os que perderam as suas casas.

O vídeo mostra ainda a explosão de uma bomba a cerca de 1 quilómetro do lugar onde nos encontrávamos - um centro de distribuição de alimentos. O som praticamente não se ouve, porque a Handycamera que usei, para proteger a captação de proximidade, filtra o som exterior quando este é muito forte. John Ging prestava o seu depoimento à porta do centro de distribuição de alimentos. Do outro lado da rua, estava um bairro, inteiramente arrasado na primeira noite de bombardeamentos.

As imagens seguintes foram recolhidas no centro de refugiados de Arafat. O ataque de hoje atingiu precisamente um lugar como o que visitei e que dava guarida a 1600 palestinianos. Outro vómito.

Israel prepara-se agora para continuar a guerra por detrás de uma trégua unilateral que mantém o exército no território. Não têm perdão e é bom que o mundo aprenda depressa. O Estado de Israel chegou ao ponto em que tem de ser salvo de si próprio e dos criminosos que o dirigem.


Devidamente copiado daqui.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Uma data que viverá na infâmia

Franklin Roosevelt recebeu as notícias sobre o ataque à base militar norte-americana em Pearl Harbor, reuniu com os seus assessores e, depois, escreveu o texto do pedido de declaração de guerra ao Japão que haveria de propor ao Congresso.

No dia seguinte, 8 de Dezembro de 1941, o presidente dos EUA dirigiu-se ao Congresso com um dos seus discursos mais famosos:

“Sr. vice-presidente, e sr. presidente, e membros do Senado, da Câmara dos Representantes:
Ontem, 7 de Dezembro de 1941, uma data que viverá na infâmia, os Estados Unidos da América foram surpreendidos e deliberadamente atacados pelas forças navais e aéreas do Império do Japão.
Os Estados Unidos estavam em paz com essa nação e, a pedido do Japão, estava-se ainda em conversações com o seu Governo e o seu imperador, procurando manter a paz no Pacífico. Efectivamente, uma hora depois dos esquadrões aéreos japoneses começarem a bombardear Oahu, o embaixador japonês nos Estados Unidos e o seu colega entregaram ao secretário de Estado uma resposta formal à recente mensagem norte-americana. Esta resposta referia que parecia inútil continuar com as negociações diplomáticas existentes, mas não continha a possibilidade de um golpe de guerra ou de um ataque armado.
É de registar que, dada a distância do Havai ao Japão, parece óbvio o ataque ter sido deliberadamente planeado desde há muitos dias ou mesmo semanas atrás. Durante o ataque, o governo japonês procurou deliberadamente enganar os Estados Unidos com afirmações falsas e expressões de esperança na continuação da paz.
O ataque de ontem às ilhas do Havai causou sérios danos às forças navais e militares norte-americanas. Perderam-se muitas vidas norte-americanas. Adicionalmente, foi relatado que alguns navios norte-americanos foram torpedeados em alto-mar, entre São Francisco e Honolulu.
Ontem o governo japonês também lançou um ataque contra a Malásia. Esta noite, forças japonesas atacaram Hong Kong. Esta noite, forças japonesas atacaram Guam. Esta noite, forças japonesas atacaram as ilhas das Filipinas. Esta noite, forças japonesas atacaram a ilha de Midway.
Portanto, o Japão iniciou uma ofensiva surpresa estendendo-se a toda a área do Pacífico. Os factos de ontem falam por si. O povo dos Estados Unidos já formaram as suas opiniões e compreendem bem as implicações para a própria vida e segurança da nação.
Como comandante-em-chefe do Exército e Marinha, ordenei que sejam tomadas todas as medidas para a nossa defesa. Iremos sempre recordar o carácter do ataque perpetrado contra nós. Não importa o quanto irá demorar para superar esta invasão premeditada, o povo norte-americano no seu justo poder vencerá até à vitória absoluta.
Acredito que interpreto a vontade do Congresso e do povo, quando asseguro que não só nos iremos defender até ao impossível mas iremos assegurar que esta forma de traição nunca mais nos volte a ameaçar. As hostilidades existem. Não existem dúvidas no facto do nosso povo, o nosso território, e os nossos interesses estarem em grande perigo.
Com confiança nas nossas forças armadas – com a grande determinação do nosso povo – nós iremos alcançar o triunfo inevitável – por isso, Deus ajuda-nos.
Peço ao Congresso para declarar, devido ao não provocado ataque cobarde do Japão no domingo 7 de Dezembro, que existe um estado de guerra entre os Estados Unidos e o império do Japão”.

A declaração foi aprovada, praticamente por unanimidade, no Senado e na Câmara dos Representantes, e três dias depois, os aliados do Japão, Alemanha e Itália, declaram guerra aos Estados Unidos da América.

Do resto da História sabemos nós.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

"Acabem com eles"

O Prémio Nobel da Paz Shimon Peres tira a máscara.

"Eles", os do Hamas e os palestinianos, são todos "terroristas", por isso só há uma solução: "acabem com eles". E o "povo normal" que, diz ele, os israelitas querem ser, parece ser um desejo apenas ajustável ao "povo eleito".

O genocídio está em curso, ironicamente em nome da Paz e com o apoio tácito da comunidade internacional. Não aprendemos nada com os "guetos" nazis. Nem sequer os judeus.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

All that jazz

Uma emoção e um ritmo com 30 anos, tão distante e tão próximos. Um dos meus melhores dez filmes de sempre.

Conversa de elefantes...

Gustavo, já sei que não vais ter memória de elefante, e esquece lá o careca baixista, curte o resto...

Better than this?! I can't believe you!!! Just only, the A...

:-)

domingo, 4 de janeiro de 2009

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Helen Suzman (1917-2008)

Foi ao longo de 36 anos a mais célebre activista anti-apartheid branca, quando eram raros os brancos que criticavam o regime segregacionista da África do Sul. Nesse período, Helen Suzman foi também durante 13 anos, a única deputada na Assembleia a condenar abertamente o apartheid – como deputada do Partido Unido, mais tarde no Partido Progressista.

Menina estás à janela



Menina estás à janela
Com o teu cabelo à lua
Não me vou daqui embora
Sem levar uma prenda tua.

Sem levar uma prenda tua
Sem levar uma prenda dela
Com o teu cabelo à lua
Menina estás à janela.


Os olhos requerem olhos
E os corações, corações
E os meus requerem os teus
Em todas as ocasiões.

Menina estás à janela
Com o teu cabelo à lua
Não me vou daqui embora
Sem levar uma prenda tua.

Sem levar uma prenda tua
Sem levar uma prenda dela
Com o teu cabelo à lua
Menina estás à janela.


Menina estás à janela
Com o teu cabelo à lua
Não me vou daqui embora
Sem levar uma prenda tua.

Sem levar uma prenda tua
Sem levar uma prenda dela
Com o teu cabelo à lua
Menina estás à janela.


Menina estás à janela
Com o teu cabelo à lua
Não me vou daqui embora
Sem levar uma prenda tua.

Sem levar uma prenda tua
Sem levar uma prenda dela...