Ponto um: tenho há muito as maiores dúvidas sobre o papel histórico que representam homens como Hugo Chávez ou Evo Morales. Não me parecem totós de todo - como, muitas vezes, se quer fazer crer -, nem se me afiguram como os iluminados como - outras vezes - são apresentados. Aceito, por isso, a forma simplista como Pacheco Pereira retrata a situação presente.
Ponto dois: o penúltimo parágrafo de um dos posts do Abrupto - "Os homens que bramam contra os ianques de merda" - é muitíssimo bem apanhado, perfeito, justo e equilibrado. Por isso, reproduzo-o aqui, com a devida vénia, mas com o pensamento nos deputados recentemente eleitos em Angola: "É verdade que foram legitimamente eleitos, mas convém lembrar que a democracia para existir não se basta no acto eleitoral, implica respeito pela lei, que eles violam todos os dias, e pluralismo político, que eles esmagam pela prepotência do estado e se for preciso, das massas arregimentadas nas ruas."
Ponto três: vou deduzir, espero que sem precipitações, que os que contribuíram para tão estranho processo eleitoral - incluindo aqui a campanha eleitoral, a votação e o apuramento de resultados - não sejam os que também bramam, mas contra os negros de merda!
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Os que também bramam, mas contra os negros de merda
às sexta-feira, setembro 19, 2008
Marcadores: África, Angola, Justiça, Mundo, Outra vida, Política
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