quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Para o Alto Hama

Li com atenção (quase) todos os post's do Alto Hama publicados durante a refrega eleitoral em Angola. A muitos abanei a cabeça negativamente, o Orlando foi, em alguns casos, muito além do que deveria, na linguagem, nas análises e na abordagem dos factos, mesmo dando-lhe o desconto que deve ser dado a quem observa a milhares de quilómetros de distância e com milhões de toneladas de amor e saudade no peito.

Hoje tive uma agradável surpresa, encontrei a melhor (mais bem escrita e documentada) reportagem sobre todo o processo eleitoral angolano e como suspeito que o Orlando não dê de imediato com ela aqui ficam os links: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

Evidentemente, a autora tem defeitos e virtudes, como todos nós, ao fim e ao cabo.

Mas a leitura atenta daqueles documentos é imprescindível para comprender muito do que, nas últimas semanas, aconteceu em Angola.

Um comentário:

Orlando Castro disse...

Viva meu caro Companheiro, Camarada e sobretudo amigo.

Obrigado pela tua análise. Tens, com certeza, razão. Tal como muitos angolanos votaram com a barriga e não com a cabeça, em muitos textos eu escrevi com o coração e não com a cabeça. Mas, ao contrário de muitos que - na minha opinião - deveriam ter dito alguma coisa e ficaram em silêncio, eu disse.
Ao contrário de muitos, eu não tenho medo de errar (embora procure que isso não aconteça). É que só erra quem faz.
Com defeitos e virtudes, como bem dizes, Angola merece que tenhamos a liberdade e a coragem de lutar por causas. Nem sempre as melhores, nem sempre da forma mais correcta.
Mas, creio, vale a pena ter presente que há diferenças substanciais entre quem fracassa por não tentar e quem fracassa porque não foi capaz.

Obrigado pela tua opinião. Sou daqueles, como sabes, que prefere ser salvo pela crítica do que morto pelo elogio.

Orlando Castro